O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investiga uma quadrilha acusada de utilizar aplicativos de relacionamento para atrair vítimas, dopá-las e roubar dinheiro e criptoativos. O esquema, conhecido como “Boa Noite, Cinderela”, operava em cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. As vítimas eram abordadas por mulheres que se apresentavam como empresárias interessadas em investimentos em criptomoedas, marcavam encontros e, durante as reuniões, aplicavam substâncias que deixavam os homens inconscientes.
De acordo com as investigações, o grupo acessava contas bancárias das vítimas e realizava transferências, além de furtar ativos digitais. Em um dos casos, os prejuízos chegaram a R$ 3,2 mil e aproximadamente US$ 23 mil em criptomoedas, o equivalente a R$ 120 mil na época. Entre as vítimas estão um advogado e um médico americano. Após os crimes, parte dos envolvidos fugiu para os Emirados Árabes e depois para Bogotá, onde foram localizados.
Um dos membros da quadrilha já cumpre pena no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, enquanto outra aguarda extradição na Colômbia. O MPRJ denunciou os envolvidos por roubo, mas não se pronunciou sobre detalhes do caso quando questionado. A investigação continua em andamento, e novas atualizações devem ser divulgadas conforme o andamento do processo.