Uma mulher de 21 anos foi acusada de enganar um homem de 30 anos ao simular uma gravidez falsa durante nove meses, levando-o a enviar dinheiro para supostas despesas médicas e preparativos para o bebê. O caso, registrado em Gurupi (TO), envolveu transferências mensais e semanais, além de gastos com chá de revelação e enxoval, totalizando cerca de R$ 3 mil. A suspeita também teria promovido rifas para arrecadar fundos, alegando que o valor seria usado para comprar roupas da criança.
De acordo com a polícia, o relacionamento entre os dois era casual e já havia terminado quando a mulher anunciou a gravidez em fevereiro de 2024. Ela enviou fotos para comprovar a gestação e, após o suposto parto, postou imagens de um bebê nas redes sociais, marcando a vítima como pai. No entanto, evitou encontros e não compareceu a um exame de DNA agendado. Mais tarde, afirmou que a criança havia morrido e que o corpo foi recolhido por uma funerária, o que despertou a desconfiança do homem.
O inquérito foi concluído nesta quarta-feira (23) e encaminhado ao Ministério Público. A suspeita, que não teve o nome divulgado, pode ser condenada a até cinco anos de prisão se for considerada culpada pelo crime de estelionato. Em depoimento, ela alegou ter engravidado, mas perdido o bebê sem procurar assistência médica. O delegado responsável destacou que a vítima confiou nas alegações da mulher, que usou a suposta gravidez para obter vantagem financeira.