O piebaldismo é uma condição genética rara que causa a ausência de melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, resultando em manchas brancas na pele, cabelo ou tronco. Diferentemente do vitiligo, que surge em qualquer fase da vida e está ligado a doenças autoimunes, o piebaldismo está presente desde o nascimento e não é considerado uma doença, embora exija cuidados com a exposição solar devido à maior sensibilidade da pele não pigmentada. A condição, herdada geneticamente, não tem predisposição de gênero e muitas vezes é transmitida entre familiares.
A história de uma mãe e sua filha, ambas com piebaldismo, ilustra como a condição pode ser enfrentada com naturalidade, apesar do preconceito. A mãe, que herdou a característica do pai, relata que aprendeu desde cedo a explicar sua condição com segurança, algo que deseja ensinar à filha. Ela enfatiza a importância do amor próprio e da aceitação, tratando as marcas como “manchinhas do amor”.
Embora o piebaldismo não requeira tratamento médico, especialistas destacam a necessidade de proteção solar e hidratação da pele para evitar complicações. A condição, ainda pouco conhecida, muitas vezes é confundida com o vitiligo, mas suas causas e manifestações são distintas. A conscientização e a educação sobre o tema são essenciais para reduzir estigmas e promover a inclusão.