Os gastos das famílias brasileiras com Saúde e Cuidados Pessoais tiveram um aumento significativo em abril, passando de 0,35% em março para 0,96%, segundo dados do IBGE. Essa alta contribuiu com 0,13 ponto porcentual para o IPCA-15, que registrou uma taxa de 0,43% no mesmo mês. O segmento foi um dos principais responsáveis pela pressão inflacionária no período.
Os itens que mais impactaram foram higiene pessoal (1,51%), produtos farmacêuticos (1,04%) e planos de saúde (0,57%). O reajuste nos preços dos medicamentos, autorizado em até 5,09% a partir de 31 de março, foi um dos fatores que impulsionaram o aumento nos gastos com farmácia. A elevação reflete a sensibilidade do setor a ajustes regulatórios e à demanda por cuidados pessoais.
O dado reforça a tendência de que despesas essenciais, como saúde e bem-estar, continuam a pesar no orçamento das famílias, mesmo em um cenário de inflação moderada. A análise do IBGE destaca a importância de monitorar esses gastos, que têm impacto direto no custo de vida da população brasileira.