As despesas das famílias brasileiras com Habitação apresentaram uma elevação menor em abril, passando de 0,37% em março para 0,09% no mês seguinte. Segundo o IBGE, esse segmento contribuiu com 0,01 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que registrou uma taxa de 0,43% em abril. A desaceleração nos gastos com habitação reflete mudanças em componentes específicos do grupo.
O custo da energia elétrica residencial recuou 0,09% em abril, após ter avançado 0,43% no mês anterior. Por outro lado, a taxa de água e esgoto registrou um aumento de 0,12%, influenciada principalmente pelo reajuste de 4,17% em Goiânia, válido desde o início de abril. Esses movimentos contrastantes ilustram a dinâmica variada dos preços no setor de habitação.
Os dados do IBGE destacam a pressão moderada dos custos de habitação no IPCA-15, com impactos distintos entre seus componentes. Enquanto a energia elétrica aliviou o orçamento das famílias, os reajustes tarifários em serviços como água e esgoto mantiveram certa pressão inflacionária. O resultado reforça a importância de monitorar segmentos específicos para entender as tendências da inflação no país.