O funeral do Papa Francisco, marcado para este sábado (26), encerra um período de três dias de visitação pública no Vaticano, que reuniu cerca de 250 mil fiéis. Enquanto isso, cardeais de todo o mundo chegam a Roma para os preparativos finais, incluindo a cerimônia íntima de fechamento do caixão, realizada na sexta-feira (25). O corpo do pontífice foi preparado com simplicidade, conforme seu desejo, incluindo seus sapatos gastos e moedas cunhadas durante seu pontificado, além de um relato escrito sobre seus 12 anos de liderança.
A influência de Francisco foi lembrada em eventos paralelos, como a celebração dos 80 anos da libertação da Itália do nazifascismo em Gênova, onde o presidente Sergio Mattarella citou a encíclica “Todos Irmãos”. O cardeal François Xavier Bustillo destacou o legado do papa como um “homem livre” que humanizou a Igreja sem perder sua sacralidade. Autoridades esperam 200 mil pessoas na Praça São Pedro e até 1 milhão nas ruas adjacentes, com medidas de segurança reforçadas, incluindo sistemas anti-drones.
Com o fechamento do caixão, o Vaticano agora se prepara para os nove dias de luto global da Igreja Católica e o anúncio da data do conclave, que definirá o sucessor de Francisco. Enquanto Roma se despede de mais um sumo pontífice, o foco se volta ao futuro da Igreja e ao impacto duradouro das ideias do papa, centradas na inclusão, no diálogo inter-religioso e na defesa dos mais vulneráveis.