Um funcionário de 56 anos de um hospital privado em Rio Verde, Goiás, foi preso por se passar por uma enfermeira e enviar mensagens difamatórias a sócios e proprietários da instituição. Segundo a polícia, o homem usou dados pessoais da vítima para cadastrar um chip telefônico e, por meio do WhatsApp, acusou médicos de desviar recursos financeiros do hospital. As mensagens mencionavam uma suposta crise na instituição e alegavam que profissionais estariam enriquecendo ilegalmente. O suspeito, que trabalhava no setor de manutenção e informática, teve redução salarial recente e demonstrava insatisfação com a administração.
Além dele, o sobrinho do funcionário também está sendo investigado, já que o endereço dele foi utilizado para enviar parte das mensagens. Durante buscas, a polícia apreendeu celulares e cartões bancários nas residências dos envolvidos. O suspeito foi detido em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e pode responder por crimes como calúnia, difamação, falsidade ideológica e uso de identidade falsa. Após pagar fiança, ele foi liberado, mas permaneceu em silêncio durante o interrogatório.
O delegado responsável pelo caso afirmou que as investigações continuam para apurar motivações específicas e possível envolvimento de outras pessoas. As mensagens enviadas pelo suspeito criticavam a gestão do hospital e espalhavam informações falsas sobre supostos desvios de dinheiro. A polícia destacou que o uso de dados pessoais de terceiros para fins ilícitos configura um crime grave, e o caso serve como alerta para os riscos associados ao compartilhamento indevido de informações.