Uma jovem de 25 anos, funcionária de uma contabilidade em Santos (SP), ganhou um Jeep Compass em um sorteio interno da empresa em dezembro de 2024, mas acabou demitida e sem o veículo meses depois. Ela alega que foi desligada após reclamar de problemas mecânicos no carro, que teriam custado R$ 10 mil em manutenção e documentação. A empresa, porém, afirma que a demissão ocorreu porque ela descumpriu regras do sorteio, incluindo a locação do veículo para terceiros, o que seria proibido pelo regulamento.
A empresa destacou que o prêmio estava condicionado a requisitos como manter o vínculo empregatício por 12 meses, atingir metas trimestrais e arcar com todas as despesas do veículo. Segundo a contabilidade, a ex-funcionária foi desclassificada do sorteio após a descoberta da locação irregular, e o desligamento foi acordado mutuamente, com todas as verbas rescisórias quitadas. A jovem, no entanto, nega as acusações e afirma que o carro foi retirado sem sua autorização, mesmo com a transferência de documentos em andamento.
O caso está sendo analisado judicialmente, com a funcionária buscando reparação pelos gastos e a empresa defendendo que agiu conforme as regras estabelecidas. A contabilidade também lamentou que o assunto tenha sido divulgado nas redes sociais de forma “distorcida”, gerando ataques à empresa e a seus sócios. A empresa chegou a oferecer o pagamento integral do valor do carro em troca de uma retratação pública, mas a proposta foi recusada pela ex-funcionária.