A 4ª edição do Fórum Permanente sobre Pessoas Afrodescendentes da ONU começou nesta segunda-feira (14) em Nova York, com o objetivo de promover direitos humanos, segurança e qualidade de vida para comunidades de ascendência africana. Durante a abertura, representantes destacaram a importância da união global no combate ao racismo e a necessidade de justiça climática e econômica para populações afrodescendentes. O Brasil, representado pela ministra da Igualdade Racial, reforçou iniciativas como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, além de destacar avanços na inclusão de profissionais negros no serviço público federal.
O tema central do Fórum este ano é a justiça restaurativa na era da inteligência artificial, abordando a reparação histórica dos legados da escravização e do colonialismo. Os debates incluem a interseccionalidade de raça e gênero em agendas globais, além da criação de políticas para enfrentar o racismo sistêmico e desenvolver sistemas de IA éticos e inclusivos. A discussão também enfatiza a proteção dos direitos das populações afrodescendentes em um mundo cada vez mais digital.
O evento, que segue até 17 de abril, reúne especialistas e líderes para discutir estratégias que promovam igualdade racial em áreas como saúde, educação, segurança pública e cultura. A transversalidade das políticas públicas e a geração de oportunidades econômicas para comunidades marginalizadas foram pontos destacados como essenciais para um futuro mais justo e equitativo.