Um ex-deputado federal norte-americano foi condenado a sete anos e três meses de prisão por crimes como fraude eletrônica e roubo de identidade agravado. A sentença, proferida por uma juíza federal em Nova York, decorre de um acordo de confissão firmado com o Departamento de Justiça, no qual o réu admitiu desviar recursos de sua campanha eleitoral, cometer fraudes com cartões de crédito e acessar benefícios públicos indevidamente durante a pandemia. Além da pena de prisão, ele foi condenado ao pagamento de multas e restituições que somam cerca de US$ 580 mil.
O caso ganhou notoriedade após investigações revelarem irregularidades em seu currículo e em suas finanças, incluindo o uso de doações de campanha para gastos pessoais. O ex-parlamentar, que já havia sido expulso do Congresso em 2023, também enfrentou processos por estelionato no Brasil, onde firmou um acordo para encerrar as acusações. A juíza responsável pelo caso destacou a falta de responsabilidade demonstrada pelo réu em relação aos crimes cometidos.
A defesa do ex-deputado informou que pretende recorrer da decisão, argumentando que a sentença foi excessiva. O caso ilustra as consequências legais de violações financeiras e éticas no cenário político, reforçando a importância da transparência e da prestação de contas por parte de representantes eleitos.