O ex-presidente dos Estados Unidos assinou diretivas nesta quarta-feira visando dois ex-funcionários de seu governo que o criticaram durante seu mandato. As ordens determinam a revogação de autorizações de segurança e a abertura de investigações contra os indivíduos, citando supostas irregularidades em suas condutas enquanto serviam na administração pública. Um dos memorandos menciona um ex-responsável pela área de segurança cibernética, que havia contestado alegações de fraude eleitoral após a derrota nas eleições de 2020.
Em resposta, um dos ex-funcionários afirmou que a dissidência não constitui crime, alertando para um possível endurecimento do cenário político no país. As diretivas também impactam uma consultoria de segurança cibernética associada a um dos alvos, cujas autorizações de segurança foram suspensas pendentes de revisão. A empresa optou por não comentar o caso.
As ações reacendem debates sobre liberdade de expressão e retaliação no ambiente político, sem que haja, até o momento, comprovação pública das acusações mencionadas nas ordens. O episódio ocorre em um contexto de crescentes tensões entre o ex-presidente e críticos de sua gestão, com repercussões no setor de segurança e tecnologia.