Programas estaduais como o Escola do Futuro e o Laboratório Start, em Goiás, estão capacitando estudantes desde o ensino fundamental até o técnico em áreas como robótica, programação e inteligência artificial. O Laboratório Start, por exemplo, oferece cursos de 9 a 12 meses, divididos em módulos que incluem desde conceitos básicos até tecnologias avançadas, como impressão 3D e realidade aumentada. O objetivo é estimular a criatividade e conectar os alunos ao contexto local, preparando-os para o mercado de trabalho e reduzindo a fuga de talentos para outros estados ou países.
A iniciativa busca enfrentar o desafio de reter profissionais qualificados, especialmente em um mercado global competitivo que atrai talentos com salários em dólar. Parcerias com instituições como Senai, Senac e universidades públicas e privadas visam criar um ecossistema inovador em Goiás, incentivando startups e negócios tecnológicos. O HUB Goiás, por exemplo, já apoiou mais de 160 startups e investiu R$ 689 milhões entre 2019 e 2024, abrangendo setores como agronegócio, software e inteligência artificial.
Destaque também para o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA) da UFG, que se tornou referência na América Latina e captou mais de R$ 300 milhões em investimentos. O curso de IA da universidade superou até mesmo Medicina em competitividade, refletindo o crescente interesse pela área. Essas ações combinam formação técnica, incentivo à inovação e políticas públicas para fortalecer a economia local e garantir oportunidades aos profissionais goianos.
