A agenda econômica no Brasil desta segunda-feira (14) teve como destaque a divulgação do Boletim Focus, que mostrou revisões nas projeções para o dólar em 2025, agora estimado em R$ 5,90, enquanto as expectativas para inflação (5,65%) e crescimento do PIB (1,97%) se mantiveram estáveis. O mercado também acompanha os desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China, além dos resultados trimestrais do Goldman Sachs. No cenário internacional, a isenção de tarifas para eletrônicos nos EUA e a reeleição do presidente Daniel Noboa no Equador chamaram atenção.
No plano doméstico, autoridades como o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tiveram agendas movimentadas, com reuniões focadas em temas como agricultura, meio ambiente e negociações com o setor privado. Enquanto isso, o Banco Central manteve seu ritmo de atividades, com participação em eventos internacionais. No Congresso, discussões sobre regulação de plataformas digitais e possíveis ajustes nas penas dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro continuam em pauta, embora sem data definida para votação.
O cenário político também trouxe debates sobre a estruturação de cargos públicos, como a proposta que busca limitar a institucionalização simbólica da primeira-dama. Além disso, ajustes nas projeções de juros pelo JPMorgan sinalizam um cenário de possível flexibilização monetária no Brasil, com expectativa de queda da Selic ainda em 2025. O texto reforça a importância do diálogo diplomático, especialmente em meio às tensões comerciais globais.