O Flamengo, um dos clubes mais populares do Brasil, vive uma relação estreita com as casas de apostas, tendo a Pixbet como patrocinadora master em um contrato que rende R$ 115 milhões anuais. A marca Flabet, criada em parceria com a empresa, busca engajar torcedores e aumentar receitas, refletindo uma tendência no futebol nacional, onde 18 times da Série A têm apostas como patrocinadoras principais. O técnico Filipe Luís criticou a presença massiva dessas marcas no esporte, comparando-a ao patrocínio de cigarros no passado e prevendo que, no futuro, essa prática será vista com estranheza.
A parceria entre Flamengo e Pixbet foi renovada até 2027, com valores progressivos que chegarão a R$ 125 milhões por temporada nos últimos anos do acordo. O contrato foi ampliado após o Corinthians rescindir com a Pixbet e fechar um acordo mais lucrativo com outra casa de apostas, que posteriormente enfrentou problemas judiciais. Recentemente, o Ministério da Fazenda autorizou a Pixbet a operar no Brasil até 2030, após uma breve suspensão por falta de certificação técnica.
O debate sobre a influência das apostas no futebol ganhou destaque após um jogador do Flamengo ser ovacionado por torcedores mesmo após ser indiciado por suposta manipulação de resultados. Especialistas em marketing esportivo destacam que os clubes buscam maior identificação com os fãs através dessas parcerias, mas críticos alertam para os riscos do vício e da normalização do jogo. O tema segue polarizado, com grandes investimentos em jogo e questionamentos éticos sobre o futuro do esporte.