A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados discutirá, na terça-feira (22), a importância da assistência fisioterapêutica durante o parto. O debate, solicitado por uma parlamentar, destacará estudos que mostram como a fisioterapia pode reduzir complicações na gestação, melhorar a experiência do parto e acelerar a recuperação pós-natal. Técnicas como alívio da dor não farmacológico, orientação postural e fortalecimento muscular são apontadas como essenciais para a segurança e o bem-estar da mãe e do bebê.
Apesar dos benefícios, ainda existem desafios para a ampla inclusão de fisioterapeutas em maternidades brasileiras. A falta de regulamentação clara, a escassez de profissionais especializados e a ausência de diretrizes unificadas são barreiras que precisam ser superadas. Alguns estados, como Piauí e Rio Grande do Norte, já avançaram nessa área com leis específicas, mas a implementação nacional ainda é irregular.
O debate busca promover políticas que garantam atendimento fisioterapêutico de qualidade em todo o país, especialmente durante o ciclo gravídico-puerperal. A discussão reforça a necessidade de investimento em formação profissional e na criação de normas que assegurem um padrão de cuidado mais humanizado e eficiente para as gestantes.