Marco Aurélio Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), morreu nesta segunda-feira (28), aos 61 anos, após lutar contra um câncer. No cargo desde 2017, Krieger foi uma figura central no combate à pandemia de covid-19, atuando pela liberação emergencial das vacinas da Fiocruz e do Instituto Butantan. Sua trajetória foi marcada pelo enfrentamento ao negacionismo científico e pela defesa da imunização como ferramenta essencial de saúde pública.
Como destacado pela Fiocruz em nota, Krieger era um entusiasta da inovação tecnológica e dedicou-se a projetos que ampliassem o acesso a vacinas e tratamentos pelo SUS. Ele defendia a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento de pesquisas e ao empreendedorismo científico. Sua carreira incluiu passagens por instituições como o Instituto Carlos Chagas e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná, além de formação em ciências biológicas pela UFPR e UFRJ.
Ainda não há informações sobre os detalhes do velório e enterro. A morte de Krieger é uma perda significativa para a comunidade científica brasileira, especialmente em um momento em que a discussão sobre vacinas e saúde pública segue relevante. Sua contribuição deixou um legado na luta por equidade e avanço tecnológico no SUS.