O cineasta vencedor do Oscar, Steve McQueen, sempre soube que tinha alto risco de desenvolver câncer de próstata. Após a morte do pai, que faleceu aos 67 anos vítima da doença, e ciente das estatísticas que mostram maior incidência e mortalidade entre homens negros, ele recebeu o diagnóstico sem surpresa, mas com alívio por tê-lo detectado precocemente. Sem sintomas e em plena forma, McQueen destaca a importância do conhecimento e da conscientização, já que a doença é tratável, mas ainda mata mais de 12 mil homens por ano no Reino Unido.
Acompanhado por especialistas em urologia, o cineasta discute os desafios do câncer de próstata, que afeta desproporcionalmente a população negra. Homens com histórico familiar têm 2,5 vezes mais chances de desenvolver a doença, e os negros enfrentam risco dobrado, além de maior probabilidade de morte. McQueen reconhece que, sem acesso a informações e tratamentos modernos, poderia ter tido o mesmo destino do pai, e agora busca alertar outros homens sobre a necessidade de exames preventivos.
Apesar dos avanços médicos, as disparidades raciais e a falta de awareness continuam a custar vidas. McQueen enfatiza que a alta mortalidade é inaceitável, especialmente quando o diagnóstico precoce pode salvar. Sua história pessoal serve como um chamado para que mais pessoas, principalmente homens negros, busquem acompanhamento médico regular e quebrar o ciclo de desinformação que ainda persiste em torno da doença.