O cineasta premiado com o Oscar descobriu que tinha câncer de próstata sem apresentar sintomas, mas já esperava o diagnóstico. Com histórico familiar da doença e ciente dos riscos elevados para homens negros, ele encarou a notícia com alívio por ter detectado a doença a tempo. Estatísticas mostram que homens negros têm o dobro de chances de desenvolver a doença e 2,5 vezes mais risco de morrer por ela, comparados à população geral.
Acompanhado por especialistas em urologia, o diretor decidiu compartilhar sua experiência para conscientizar outros homens sobre a importância do diagnóstico precoce. O câncer de próstata é tratável, mas ainda mata mais de 12 mil homens por ano no Reino Unido, muitas vezes devido à falta de informação. Ele expressa gratidão por ter acesso a tratamento de qualidade, mas também culpa por saber que muitos não têm a mesma oportunidade.
A iniciativa busca reduzir as disparidades raciais nos resultados da doença, destacando a necessidade de maior conscientização e acesso a exames preventivos. O caso ilustra como fatores como raça e histórico familiar podem influenciar drasticamente as chances de sobrevivência, reforçando a urgência de políticas públicas mais eficazes e campanhas direcionadas a grupos de alto risco.
