A Fifa ainda não conseguiu assegurar isenção fiscal para os 32 times que participarão do Mundial de Clubes em 2025 nos Estados Unidos. De acordo com o Guardian, a entidade negocia com autoridades locais, mas enfrenta obstáculos devido à complexa legislação tributária do país. Diferentemente da Copa do Mundo de 2026, o torneio de clubes não tem garantias de isenção, o que pode impactar os valores recebidos pelos participantes, como os clubes brasileiros, que têm premiação fixa de US$ 15,21 milhões apenas por competir.
A carga tributária varia significativamente entre os Estados americanos. Enquanto times que jogarem na Flórida, como em Miami ou Orlando, estarão livres de impostos estaduais, outros Estados, como Pensilvânia, Geórgia e Califórnia, cobram taxas que variam de 3% a 7%. Além disso, a falta de reconhecimento de tratados de dupla tributação em algumas regiões pode resultar em cobranças repetidas sobre os rendimentos dos clubes estrangeiros, complicando ainda mais a situação.
A Fifa mantém negociações com autoridades estaduais e demonstra otimismo em resolver a questão. Segundo o Guardian, a federação já buscou apoio em reuniões com figuras influentes, incluindo um ex-presidente dos EUA, para facilitar o processo. A solução dessas pendências é crucial para evitar reduções nos ganhos dos clubes e garantir a viabilidade financeira do torneio.