O psyllium, uma fibra alimentar extraída da casca da planta *Plantago ovata*, tem se popularizado nas redes sociais como uma opção natural e acessível para promover saciedade e auxiliar no controle do apetite. Comparado a medicamentos como Ozempic e Wegovy, que contêm semaglutida, o psyllium atua de forma diferente, retardando o esvaziamento gástrico e formando um gel no intestino, o que ajuda a reduzir a ingestão calórica. No entanto, especialistas ressaltam que a fibra não substitui tratamentos médicos para obesidade ou diabetes, embora possa ser útil no controle glicêmico e no manejo do açúcar no sangue.
Apesar dos benefícios, o psyllium não é indicado para todos, como crianças menores de seis anos, pessoas com alergia à planta ou distúrbios gastrointestinais. Seu consumo exige hidratação adequada para evitar efeitos colaterais, como constipação e obstruções intestinais. A forma mais comum de uso é diluir uma colher de sopa da fibra em água antes das refeições, mas ela também pode ser adicionada a vitaminas, iogurtes ou receitas, desde que integrada a uma dieta equilibrada.
Embora o psyllium tenha ganhado atenção por seus efeitos semelhantes aos das “canetas emagrecedoras”, ele não contém semaglutida e seu mecanismo de ação é puramente físico, não hormonal. Nutricionistas destacam que, apesar de ser um complemento útil, a fibra não é uma solução milagrosa e seu uso deve ser acompanhado de hábitos saudáveis para resultados efetivos e seguros.