A Polícia Federal emitiu uma nota negando ter realizado revistas nas deputadas estaduais que relataram ter sido abordadas no Aeroporto Internacional de Guarulhos na sexta-feira (11). Segundo a corporação, não foi responsável pela abordagem mencionada pelas parlamentares, que são negras e afirmaram ter sido as únicas selecionadas para revista entre centenas de passageiros. A PF destacou que segue protocolos internos e respeita os procedimentos legais, reafirmando seu compromisso com a legalidade e os direitos individuais.
As deputadas estavam retornando de um evento no México, onde representaram o Brasil em um painel internacional sobre mulheres afropolíticas. Elas registraram um boletim de ocorrência por prática de racismo, alegando que a abordagem foi discriminatória. Em redes sociais, uma das parlamentares descreveu o episódio como seletivo, questionando os critérios utilizados pelos agentes.
O caso reacendeu debates sobre racismo estrutural e discriminação em procedimentos de segurança. Enquanto a PF nega envolvimento, o incidente levanta questões sobre a fiscalização em aeroportos e a necessidade de transparência nos métodos de abordagem. Autoridades e entidades de direitos humanos devem acompanhar as investigações para esclarecer os fatos.