A Polícia Federal emitiu um comunicado negando ter realizado revistas em três deputadas estaduais negras durante o desembarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos na sexta-feira (11). A corporação afirmou que não foi responsável pela abordagem mencionada pelas parlamentares, que relataram ter sido as únicas selecionadas para inspeção entre centenas de passageiros. A PF reiterou que segue protocolos internos e respeita os procedimentos legais, garantindo isenção e direitos individuais em suas ações.
As deputadas, que retornavam de um evento no México, registraram um boletim de ocorrência por prática de racismo, alegando discriminação durante a revista. Em redes sociais, uma delas descreveu o episódio como seletivo, questionando os critérios utilizados pelos agentes. O caso reacendeu debates sobre discriminação racial em operações de segurança, tema que tem ganhado destaque em discussões públicas recentes.
Enquanto a PF nega envolvimento, o incidente levanta questões sobre a fiscalização em aeroportos e a necessidade de transparência nos procedimentos. Autoridades e entidades de direitos humanos têm pressionado por investigações mais aprofundadas sobre possíveis vieses raciais em abordagens de segurança, buscando evitar situações semelhantes no futuro. O caso segue em análise, com expectativa de esclarecimentos adicionais.