O governo federal liberou um crédito extraordinário de R$ 27,4 milhões para o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de uma medida provisória assinada pelo presidente e pela ministra do Planejamento. O valor, aprovado pela Corte em dezembro, destina-se a cobrir despesas urgentes relacionadas à segurança, incluindo a aquisição de equipamentos como câmeras termais, detectores de metais e sistemas antidrones. A decisão ocorreu após um ataque à sede do STF em novembro, que evidenciou a necessidade de reforçar as medidas de proteção.
Entre os itens previstos no orçamento estão também aparelhos de raio-x, rádios comunicadores, coldres, munições de treino e licenças de software de segurança. Além disso, parte dos recursos será usada para a compra de novas guaritas e equipamentos especializados, como espectômetros de massa. O crédito extraordinário é um instrumento legal utilizado para despesas imprevisíveis e urgentes, autorizado pelo Poder Executivo.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 17, e reflete a prioridade dada à modernização da infraestrutura de segurança do STF. A liberação dos recursos segue um julgamento virtual realizado pela Corte, que aprovou a verba como resposta às necessidades identificadas após o incidente. O investimento visa garantir maior proteção ao tribunal e seus funcionários, sem detalhar publicamente estratégias específicas por questões de segurança.