O presidente do Federal Reserve de Richmond, Tom Barkin, afirmou que os impactos das tarifas comerciais não podem ser estimados na mesma velocidade em que são anunciados e alterados pelo governo dos EUA. Durante evento em Washington, ele citou como exemplo as tarifas sobre produtos chineses, que subiram de 34% para 84% em pouco tempo. Pouco depois de sua fala, novas mudanças elevaram as alíquotas para 125%, com uma pausa de 90 dias para negociações com outros países.
Barkin ressaltou que, embora a direção e a motivação das tarifas sejam claras, seu destino final ainda é incerto. Ele ponderou que, enquanto a indústria americana pode se beneficiar, os consumidores podem enfrentar resistência a aumentos de preços após um longo período de inflação elevada, o que poderia gerar novos desafios econômicos.
O dirigente também reafirmou a posição do dólar como reserva de valor global, mesmo com os efeitos das tarifas sobre a moeda. Suas declarações refletem a complexidade do cenário atual, marcado por rápidas mudanças nas políticas comerciais e seus possíveis reflexos na economia.