Um pai de família salvadorenho, residente nos Estados Unidos há 14 anos, foi deportado injustamente para El Salvador devido a um erro administrativo do governo norte-americano, conforme admitido em um processo judicial. Sua esposa relatou em entrevista coletiva que ele ainda não conseguiu contatar a família desde a deportação, deixando três filhos, incluindo um autista de cinco anos, traumatizados pela separação. O homem havia recebido status de proteção em 2019, impedindo legalmente sua deportação, mas foi preso sob alegações não comprovadas de vínculo com gangues.
Organizações de direitos imigrantes e líderes comunitários denunciaram a ação como uma violação grave do devido processo legal, destacando que a deportação ocorreu apesar de uma ordem judicial contrária. Advogados afirmam que o governo estava ciente da ilegalidade do ato, mas se recusou a reparar o erro, deixando o homem sob custódia em El Salvador, onde enfrenta riscos de violência. A situação expõe falhas nas políticas de imigração e levantou críticas sobre a forma como deportações são conduzidas.
A família e apoiadores exigem justiça, enfatizando o impacto humano da separação forçada. A esposa descreveu o trauma vivido pelas crianças, enquanto sindicatos e autoridades locais pressionam por uma solução. O caso tornou-se emblemático na discussão sobre direitos imigrantes, com apelos para que o governo corrija a injustiça e evite que outras famílias passem por situações semelhantes.