Uma família enfrenta dificuldades para localizar e exhumar o corpo de um ente querido, falecido em 2018, após duas tentativas frustradas. Na primeira, há três anos, o corpo não pôde ser retirado devido ao estado de conservação. Na segunda, realizada em março deste ano, a sepultura indicada pela lápide continha os restos de uma mulher, e o corpo do homem não foi encontrado. A família, que apresentou recibo de pagamento pelo serviço, relatou à imprensa que a concessionária do cemitério alterou a numeração do terreno, complicando a localização.
A situação levou a família a registrar um boletim de ocorrência por ocultação de cadáver, expressando indignação pelo tratamento dado ao caso. A concessionária, que administra o cemitério desde 2023, afirmou em nota que não houve movimentação nas sepulturas após sua gestão e que apenas reorganizou a nomenclatura dos terrenos, sem afetar a localização dos falecidos. A empresa também informou que o reembolso solicitado pela família está em análise e que aguarda a verificação dos registros pela SP Regula, órgão regulador.
A polícia civil investiga o caso, com previsão de ouvir funcionários do cemitério e analisar imagens de câmeras de segurança. A família, enquanto isso, clama por respostas, destacando o valor emocional da situação. “Para nós, é a história de uma vida”, disse uma das filhas, emocionada. O UOL aguarda posicionamento da SP Regula para atualizar a matéria.