Em 1972, uma família britânica enfrentou uma provação extrema quando seu veleiro, Lucette, foi atacado por orcas e afundou no Oceano Pacífico, a 320 km das Ilhas Galápagos. Com apenas um pequeno bote salva-vidas e suprimentos limitados — como cebolas, frutas e anzóis —, os Robertson passaram 38 dias à deriva, alimentando-se de carne crua de tartaruga e peixes. Após inúmeros desafios, incluindo a falta de equipamentos de navegação, foram resgatados por um barco pesqueiro japonês.
A história ecoa outros casos notáveis de sobrevivência no mar. Em 2023, um marinheiro australiano foi encontrado após dois meses perdido, vivendo de peixe cru e água da chuva, acompanhado apenas por seu cão. Já em 2012, um pescador sobreviveu 438 dias à deriva no Pacífico, percorrendo cerca de 10 mil quilômetros após perder o amigo, que sucumbiu à inanição. Sua jornada, a mais longa já registrada, foi marcada por desafios extremos, incluindo acusações infundadas que ele refutou com sucesso.
Esses episódios destacam a resiliência humana em condições adversas, onde a falta de recursos e a solidão do oceano testam os limites da sobrevivência. Cada caso, documentado e verificado, serve como testemunho da capacidade de adaptação e da esperança mesmo diante de situações aparentemente insuperáveis.