Há um ano e sete meses, uma jovem de 19 anos desapareceu em Guaraí, no Tocantins, após se mudar para viver com um companheiro. As investigações da Polícia Civil indicam que ela pode ter sido vítima de feminicídio, com o corpo ocultado em uma cerâmica pertencente ao suspeito, que foi preso preventivamente. A mãe da vítima, ainda sem respostas sobre o paradeiro da filha, clama por justiça e mantém a esperança de encontrá-la viva, apesar das evidências apontadas pelas autoridades.
O caso ganhou novos detalhes após a conclusão do inquérito, que indiciou o suspeito por crimes como tortura, estupro e ocultação de cadáver. Segundo a polícia, o crime teria sido motivado pela descoberta de abusos cometidos pelo acusado contra outras vítimas. Testemunhas relataram que ele teria confessado o assassinato, mas nenhum vestígio físico foi encontrado até o momento. A defesa do indiciado contestou as acusações, afirmando que trabalhará para provar sua inocência.
Enquanto o processo segue no Poder Judiciário, a família da jovem lamenta a falta de informações concretas e a dor da incerteza. A mãe destacou que a filha nunca revelou os possíveis maus-tratos sofridos, e agora busca esclarecimentos sobre o ocorrido. O caso chama atenção para a violência contra mulheres na região e a dificuldade de resolver crimes sem corpos ou provas materiais.