A exposição “Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão”, em cartaz no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ) até 24 de setembro de 2025, revisita a trajetória do jornalismo brasileiro por meio de uma narrativa fragmentada e interativa. Com cinco estações temáticas, a mostra percorre desde o jornal impresso até o ChatGPT, convidando o público a tocar, ouvir e criar conteúdo. A inteligência artificial Orion Nova atua como coautora, provocando reflexões sobre memória, linguagem e futuro, sem substituir a experiência humana, mas ampliando-a.
A curadoria, liderada por Marcos Nauer, destaca que a exposição não é apenas uma retrospectiva, mas uma celebração da evolução da comunicação no Brasil. A imagem e biografia completas do homenageado só são reveladas ao final, simbolizando a continuidade da história. A cenografia estimula a participação ativa, enquanto a IA interage com os visitantes, questionando e instigando a explorar o legado do período.
Com entrada gratuita e patrocínio do Ministério da Cultura e da Petrobras, a mostra posiciona-se como um diálogo entre passado e futuro. A proposta é reforçar que a memória é viva e ativa, abrindo espaço para novas narrativas. A exposição não apenas honra um capítulo da imprensa nacional, mas também questiona como a tecnologia pode ressignificar a maneira como contamos histórias.