A micro e minigeração distribuída (MMGD) no Brasil registrou um crescimento significativo no primeiro trimestre de 2025, com 2,13 GW de potência instalada, segundo dados da Aneel. O modelo, que permite aos consumidores gerarem energia — principalmente solar — e injetarem excedentes na rede em troca de créditos, beneficiou cerca de 300.000 imóveis, incluindo residências, comércios e propriedades rurais. Apenas em março, foram adicionadas 56.043 novas usinas, sendo 99,4% delas sistemas solares fotovoltaicos.
O estado de São Paulo liderou o ranking, com 31.616 novas usinas e 273,88 MW de potência agregada no período. Goiás e Minas Gerais aparecem em seguida em potência instalada, enquanto Minas Gerais e Mato Grosso ocupam o segundo e terceiro lugares em número de instalações. O perfil das usinas mostra que a maioria (80%) está em residências, seguidas por estabelecimentos comerciais (10%) e propriedades rurais (8,6%).
Atualmente, o Brasil possui 3,40 milhões de sistemas de MMGD conectados à rede, totalizando 38,44 GW de potência. O avanço reforça a tendência de diversificação da matriz energética nacional, com destaque para a energia solar, que domina as novas conexões. O crescimento desse setor contribui para a redução de custos e a sustentabilidade, alinhando-se às políticas de transição energética.