Um servidor da TV Assembleia Legislativa de Goiás foi exonerado após alegações de insubordinação e conduta inadequada. De acordo com a direção da emissora, o ex-funcionário descumpriu horários estabelecidos, criou estruturas paralelas sem autorização e agiu de forma autoritária com colegas, incluindo relatos de assédio moral. A decisão foi justificada como necessária para preservar o ambiente de trabalho e a hierarquia institucional.
Por outro lado, um deputado estadual criticou a gestão da TV, denunciando supostos casos de assédio moral e censura contra parlamentares de esquerda. Ele afirmou que tais práticas violam princípios democráticos e prometeu tomar medidas para apurar as acusações. A situação levantou discussões sobre pluralidade de ideias e o papel de uma emissora pública.
O diretor da TV Assembleia rebateu as críticas, detalhando os motivos da exoneração em um documento enviado ao presidente da casa legislativa. Entre os pontos destacados estão a desobediência a ordens superiores, a criação de um “poder paralelo” e o uso indevido do nome da direção para impor decisões. O caso segue em debate, com posições divergentes sobre transparência e gestão na emissora.