Um ex-senador foi transferido do regime fechado para prisão domiciliar por 60 dias, com uso de tornozeleira eletrônica, após decisão judicial. Ele estava preso desde outubro de 2023, acusado de crimes graves, incluindo violência sexual contra a própria filha e suposto envolvimento no homicídio da mãe dela. A defesa alegou problemas de saúde física e mental, argumentando que o sistema prisional não oferecia tratamento adequado, o que foi aceito pela Justiça.
O caso envolve uma condenação anterior de oito anos e dois meses por crimes sexuais contra a filha, cometidos em 2022. A mãe da vítima, que era testemunha no processo, foi assassinada em 2023, dias antes de uma audiência. O ex-senador nega as acusações e sua defesa classificou a prisão como desproporcional. A decisão permite que ele saia de casa apenas para atendimento médico ou com autorização judicial.
Após os 60 dias, o benefício será reavaliado. O ex-político, que já ocupou cargos eletivos em Roraima, é conhecido por polêmicas ao longo da carreira. O Ministério Público realizou perícia médica antes da decisão, que considerou os laudos apresentados pela defesa. O caso continua sob investigação, e novas avaliações judiciais devem ocorrer no prazo estabelecido.