O ex-presidente Fernando Collor de Mello continuará em regime fechado após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (25). Ele permanecerá na Ala Especial do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, em cela individual, devido à sua condição de ex-chefe de Estado. A defesa havia solicitado a transferência para prisão domiciliar, alegando comorbidades como doença de Parkinson e transtorno afetivo bipolar, mas o pedido foi negado.
A prisão foi executada pela Polícia Federal em cumprimento a um mandado emitido pelo ministro, após condenação definitiva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. O caso está relacionado a irregularidades em contratos entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia, com alegações de recebimento de vantagens financeiras para favorecimento político entre 2010 e 2014. Outros dois indivíduos também foram alvo da mesma ordem de prisão.
O ex-presidente expressou preferência por permanecer em Alagoas, onde está detido. O STF mantém a decisão de regime fechado, enquanto a defesa pode recorrer. O caso segue sob acompanhamento judicial, sem previsão de novas deliberações no momento.