O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de longa duração neste domingo (13) no Hospital DF Star, em Brasília, para tratar uma obstrução parcial no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento, denominado laparotomia exploradora, foi necessário devido à persistência de aderências intestinais, complicação decorrente de cirurgias anteriores. A equipe médica informou que a intervenção pode se estender até a noite, dada a complexidade do caso.
O ex-presidente foi transferido de Natal para Brasília em uma UTI aérea após passar mal durante um evento político no Rio Grande do Norte na sexta-feira (11). Inicialmente, os médicos tentaram resolver o quadro com medidas clínicas, como jejum e hidratação intravenosa, mas optaram pela cirurgia após nova avaliação. A ex-primeira-dama mencionou em redes sociais que o procedimento seria demorado devido à gravidade das aderências.
Especialistas explicam que aderências intestinais são comuns em pacientes com histórico de múltiplas cirurgias, como no caso do ex-presidente, que foi esfaqueado em 2018. O senador Rogério Marinho e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, estiveram entre as personalidades que comentaram o caso, desejando rápida recuperação. O hospital divulgou um boletim médico detalhando o procedimento e reforçando que a decisão pela cirurgia foi tomada em consenso pela equipe responsável.