O ex-presidente foi submetido a uma laparotomia exploradora neste domingo (13) em Brasília, após sofrer fortes dores abdominais e ser diagnosticado com subobstrução intestinal. A equipe médica alertou que o procedimento seria longo devido à presença de aderências intestinais, tecidos fibrosos que se formam após cirurgias ou infecções anteriores e podem causar obstruções. O ex-presidente já havia enfrentado episódios semelhantes, mas desta vez a intervenção cirúrgica foi necessária para liberar as aderências e reconstruir a parede abdominal.
A cirurgia, realizada sob anestesia geral, tem como objetivo investigar e reparar possíveis complicações na cavidade abdominal. Especialistas explicam que o tempo do procedimento é variável, exigindo cautela para evitar lesões intestinais. O ex-presidente havia sido internado na sexta-feira (11) no Rio Grande do Norte e transferido para o Distrito Federal no sábado (12), onde foi confirmada a persistência do quadro clínico.
O problema de aderências é comum em pacientes com histórico de múltiplas cirurgias, e na maioria dos casos pode ser tratado clinicamente. No entanto, desta vez, a evolução do quadro exigiu a intervenção cirúrgica. A equipe médica acompanha o caso de perto, mas não há previsão exata para a conclusão do procedimento ou recuperação pós-operatória.