Apoiadores do ex-presidente participaram de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (6), para defender um projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro em Brasília. O protesto, que começou por volta das 14h, teve como foco a defesa dos condenados pelos atos antidemocráticos. Durante o evento, o ex-presidente mencionou acreditar que, se estivesse no Brasil na data dos ataques, poderia ter sido preso, e destacou a ausência de um de seus filhos, que se mudou para os Estados Unidos alegando perseguição política.
O ex-presidente também comentou sobre esperar por “ajuda externa” para o Brasil, sem detalhar a natureza dessa possível assistência. Além dele, estiveram presentes no ato governadores de vários estados, parlamentares e outras autoridades. O projeto de anistia em discussão na Câmara dos Deputados foi o principal tema do evento, com manifestantes usando símbolos em referência a uma das condenadas pelos ataques.
O ex-presidente está inelegível até 2030 devido a uma decisão da Justiça Eleitoral sobre o uso político de uma reunião com embaixadores em 2022. Atualmente, ele responde a um processo penal por tentativa de golpe, junto com outros réus, após decisão unânime do STF. O caso segue em tramitação, com possibilidade de condenação à prisão.