O ex-presidente da República, atualmente internado em um hospital de Brasília, negou qualquer envolvimento em um suposto plano golpista que teria como alvo autoridades como o presidente, o vice-presidente e um ministro do STF. Em entrevista ao SBT, ele afirmou que só tomou conhecimento do caso por meio da imprensa, após a divulgação de um relatório da Polícia Federal. O documento, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, teria sido apreendido durante uma operação no ano passado, mas o ex-presidente insiste que não teve contato com a conspiração.
Ele também rejeitou participação na elaboração de um documento que sugeria medidas para reverter o resultado das eleições de 2022, classificando as acusações como um “processo político” sem fundamento técnico. Questionado sobre a possibilidade de prisão, demonstrou tranquilidade e afirmou não ter preocupações. Além disso, comentou sobre seus planos para as eleições de 2026, expressando esperança de reverter sua inelegibilidade, decidida pelo TSE.
Apesar das controvérsias, o ex-presidente mantém otimismo quanto ao seu futuro político, argumentando que a composição do TSE pode mudar. Enquanto isso, o caso segue em investigação, com a Procuradoria-Geral da República sustentando que houve conhecimento e aval ao plano, em contraste com as declarações do entrevistado.