Durante um evento na Avenida Paulista, o ex-presidente reiterou pedidos de anistia para condenados nos episódios de 8 de janeiro, argumentando que alguns casos receberam tratamento desproporcional por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua fala, ele criticou a classificação dos eventos como tentativa de golpe, afirmando que apenas “um psicopata” poderia fazer tal alegação.
O ex-presidente citou exemplos de indivíduos que, em sua avaliação, foram injustiçados, incluindo uma profissional que escreveu uma mensagem com batom em frente ao STF e outros acusados de crimes relacionados ao dia. Ele também ironizou a situação ao mencionar, em inglês, casos de um pipoqueiro e um sorveteiro, questionando como poderiam ser vistos como participantes de uma suposta tentativa de golpe.
A defesa da anistia foi acompanhada por familiares de algumas das pessoas mencionadas, reforçando a narrativa de que as condenações foram excessivas. O ex-presidente, que também é réu em investigação sobre os eventos, afirmou que é “uma vergonha” punir indivíduos por um golpe que, segundo ele, nunca existiu.