Um ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em um caso derivado da Operação Lava Jato. Ele está detido em uma cela individual no Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, que, apesar de superlotado, possui uma ala especial com melhores condições. A defesa solicitou prisão domiciliar, alegando comorbidades graves, mas o pedido ainda aguarda análise da Procuradoria-Geral da República.
O presídio, que tem capacidade para 892 detentos, abriga atualmente 1.321, com condições precárias na maior parte das celas. No entanto, a ala especial onde o ex-presidente está custodiado é descrita como mais limpa e organizada. O local também abriga outros detentos condenados por crimes diversos, incluindo violência doméstica e estupro.
A condenação envolve propinas recebidas por intermediação em contratos da BR Distribuidora, com valores estimados em R$ 20 milhões. O caso foi julgado pelo STF devido ao cargo político ocupado pelo réu à época da denúncia. Durante as investigações, foram apreendidos veículos de luxo e outros bens vinculados a esquemas de lavagem de dinheiro. A decisão final sobre a manutenção da prisão ainda será analisada pelo plenário físico da corte.