Um ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em um caso relacionado à Operação Lava Jato. Ele foi levado para uma cela individual em um presídio superlotado em Maceió, que abriga 429 detentos acima da capacidade máxima. A defesa solicitou prisão domiciliar, alegando comorbidades graves, mas o pedido ainda aguarda análise.
O presídio onde está detido possui uma ala especial, mais limpa e organizada, destinada a presos com perfil específico. A unidade conta com infraestrutura para visitas familiares e religiosas, além de equipamentos para evitar a entrada de objetos ilícitos. Outros detentos de notoriedade, como um advogado e um ex-policial, também cumprem pena no local.
A condenação envolve propinas recebidas por intermediação em contratos públicos, com valores estimados em R$ 20 milhões. O processo foi julgado pelo STF devido ao cargo político ocupado pelo réu na época da denúncia. A decisão sobre a manutenção da prisão ainda pode ser revisada em plenário físico, enquanto o detento aguarda em regime fechado.