O ex-presidente tentou suavizar as críticas feitas por um líder religioso contra o presidente da Câmara dos Deputados, relacionadas à pauta de anistia para envolvidos em eventos passados. Em um podcast, o ex-mandatário afirmou que o pastor, embora influente, não tem experiência no funcionamento do Parlamento e que decisões legislativas exigem negociação, não confronto. Ele reconheceu o temperamento forte do aliado, mas destacou que divergências são naturais e não afetam sua relação.
O líder religioso, por sua vez, defendeu suas posições, afirmando que não há conflito entre eles e que discordâncias são saudáveis. Em redes sociais, ele havia acusado o presidente da Câmara de adiar a discussão sobre anistia, argumentando que o tema é de competência do Congresso e não do Judiciário ou do Executivo. O parlamentar, no entanto, busca um acordo mais amplo para revisão de penas, com diálogo inclusive com outras esferas de poder.
O encontro entre o ex-presidente e o presidente da Câmara para discutir o projeto de anistia reforça a complexidade do tema. Enquanto alguns defendem urgência na votação, outros preferem uma abordagem mais negociada, visando a pacificação. A divergência de opiniões reflete os desafios políticos em torno do assunto, sem rupturas evidentes entre os aliados.