O ex-presidente Jair Bolsonaro, internado desde 13 de abril após passar por uma cirurgia no intestino e na parede abdominal, apresentou piora em seu quadro clínico, segundo boletim médico divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Hospital DF Star. Ele permanece na unidade de terapia intensiva (UTI), com elevação da pressão arterial e alterações nos exames hepáticos. A equipe médica informou que novos exames de imagem serão realizados, mantendo-o em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva, além de continuar com fisioterapia e medidas preventivas contra trombose.
O procedimento cirúrgico, que durou 12 horas, foi realizado para corrigir uma obstrução intestinal causada por uma dobra no intestino delgado, além de reconstruir a parede abdominal. A equipe médica destacou que a cirurgia ocorreu sem complicações e não houve necessidade de transfusão de sangue. No entanto, o ex-presidente segue sem previsão de alta da UTI, com recomendação de não receber visitas.
O boletim foi assinado por cinco médicos, incluindo o chefe da equipe cirúrgica, cardiologistas e o diretor-geral do hospital. Apesar da estabilidade inicial pós-operatória, a piora nos exames e a pressão arterial elevada indicam um quadro que ainda requer monitoramento intensivo. A equipe mantém as medidas de cuidado, sem novas intercorrências relatadas até o momento.