O ex-presidente, atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou que sua exclusão do pleito de 2026 seria um ataque à democracia e um sinal de autoritarismo. Durante um discurso em São Paulo, em evento que reuniu apoiadores em defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, ele afirmou que a transparência na contagem de votos é essencial para o processo democrático. A fala ocorre em um contexto de tensão política, marcado por investigações judiciais relacionadas a supostas tentativas de interferência no resultado das eleições passadas.
Recentemente, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente, acusando-o de participação em um suposto plano para contestar os resultados eleitorais de 2022. Em seu discurso, ele minimizou as preocupações com sua situação legal e mencionou a ausência de um de seus filhos, que está nos Estados Unidos acompanhando um processo judicial relacionado ao caso.
O evento na Avenida Paulista reforçou o tom de defesa da anistia e trouxe à tona discussões sobre o futuro político do ex-mandatário. Enquanto isso, as instituições judiciais seguem analisando as acusações, em um cenário que continua a polarizar opiniões no país.