O ex-ministro das Relações Exteriores do governo anterior afirmou que o poder corrupto no Brasil estaria entregando o país aos interesses da China. Ele defendeu as tarifas comerciais impostas pelo presidente dos EUA, destacando seu impacto transformador no comércio global. Segundo ele, as medidas estão enfraquecendo o multilateralismo e restaurando a bilateralidade, enquanto a Organização Mundial do Comércio (OMC) seria ineficaz diante dessas mudanças.
O ex-ministro argumentou que a guerra comercial promovida pelos EUA poderia acabar com a ideia de que temas globais exigem soluções globais, vista por ele como antidemocrática. Ele também criticou a suposta manipulação do acesso ao mercado chinês para justificar políticas brasileiras favoráveis à China. Além disso, destacou que as tarifas norte-americanas, que chegam a 145% sobre produtos chineses, estão pressionando Pequim e redefinindo as relações internacionais.
O ex-chanceler, que deixou o cargo em 2021 após críticas de congressistas e diplomatas, negou ter adotado um discurso anti-China durante sua gestão, embora tenha publicado textos vinculando a pandemia a uma agenda globalista. Suas declarações polarizadas geraram controvérsias, especialmente durante a crise sanitária, quando o Brasil enfrentava dificuldades para adquirir vacinas. O texto reflete suas opiniões sobre o comércio global e a geopolítica, sem endossar ou rejeitar suas afirmações.