Ronaldo, ex-atacante e agora empresário, abandonou seu projeto de presidir a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2025 após enfrentar resistência de federações e clubes. Durante sua candidatura, ele criticou o modelo de gestão vigente e chegou a pedir intervenção da Fifa e da Conmebol no processo eleitoral, mas a reeleição unânime de Ednaldo Rodrigues marcou o fim de sua tentativa. Ronaldo afirmou que o sistema político da CBF dificulta a entrada de novos candidatos, mantendo o poder nas mãos de quem já está estabelecido.
Após deixar a disputa pela CBF, Ronaldo focou em outros projetos no futebol, como sua atuação nos bastidores para tentar trazer Carlo Ancelotti à seleção brasileira, a pedido do próprio Ednaldo. A negociação não avançou devido à renovação do técnico com o Real Madrid. Além disso, o ex-jogador se desfez de sua participação no Cruzeiro, clube que reestruturou e vendeu em 2024, mas mantém o controle do Real Valladolid, da Espanha, apesar das críticas de torcedores.
Atualmente, Ronaldo segue envolvido no esporte através de iniciativas como uma força-tarefa da Conmebol contra o racismo e a discriminação, além de gerir empresas ligadas ao futebol. Sua trajetória recente mostra uma transição de atleta para um papel mais estratégico, longe dos holofotes, mas ainda influente no cenário esportivo.