O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para comparecer pessoalmente ao julgamento relacionado a denúncias de suposta tentativa de golpe de Estado. O processo, marcado para os dias 22 e 23 de abril, envolve acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Atualmente, o ex-diretor está sob medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, que o impedem de deixar Santa Catarina sem permissão judicial.
Em sua petição, a defesa argumentou que a presença do requerente é essencial para garantir seus direitos constitucionais de ampla defesa e contraditório. O julgamento é considerado de grande relevância, pois pode definir se os denunciados, incluindo o ex-diretor, se tornarão réus em um processo criminal. O pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por analisar a solicitação.
Além do ex-diretor da PRF, outros cinco indivíduos estão incluídos no núcleo 2 da denúncia, entre eles ex-assessores e membros de forças de segurança. O caso está sendo acompanhado de perto devido às suas implicações políticas e jurídicas. A decisão sobre o pedido de deslocamento ainda aguarda análise pelo STF.