O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) permissão para comparecer presencialmente ao julgamento dos envolvidos no chamado núcleo 2 da trama golpista, marcado para os dias 22 e 23 de abril. Ele é um dos seis denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta participação em ações para manter o poder de forma ilegítima em 2022. Caso a denúncia seja aceita, os acusados se tornarão réus e responderão a processo criminal.
Em petição enviada ao ministro Alexandre de Moraes, a defesa argumentou que a presença do ex-diretor é essencial para garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório, princípios constitucionais. O julgamento será realizado pela Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros, incluindo o relator do caso. Além do ex-diretor, outros cinco integrantes do núcleo 2 também serão julgados, entre eles ex-assessores e um militar.
Até agora, apenas o núcleo 1 teve a denúncia julgada, resultando na transformação de oito acusados em réus, incluindo um ex-presidente. Restam ainda três núcleos a serem analisados pelo STF, seguindo o regimento interno da Corte, que determina que as turmas do tribunal julguem ações penais.