Um ex-congressista de origem brasileira foi condenado a sete anos de prisão por crimes como fraude eletrônica, roubo de identidade e desvio de recursos de doadores. A sentença, anunciada nesta sexta-feira (25), inclui também a restituição de quase 378 mil dólares e o pagamento de uma multa de 205 mil dólares. O caso envolveu alegações de que o ex-parlamentar mentiu sobre seus bens e renda, além de usar fundos de campanha para gastos pessoais, como compras de luxo e saques em caixas eletrônicos.
O indivíduo havia se declarado culpado em agosto de 2024, admitindo que sua ambição o levou a cometer os crimes. No entanto, autoridades destacaram que ele não demonstrou arrependimento, conforme evidenciado por suas atividades nas redes sociais. Entre as acusações, constam ainda o recebimento indevido de auxílios governamentais durante a pandemia e fraudes no processo eleitoral, incluindo falsas declarações sobre sua formação e histórico familiar.
A expulsão do Congresso ocorreu em dezembro de 2023, após pressão para que renunciasse. O comitê de ética da Câmara dos Representantes afirmou que suas ações desacreditaram seriamente a instituição. O caso marca um dos raros episódios em que um congressista foi removido do cargo, destacando as consequências legais e políticas de violações éticas e criminais.