Um ex-diretor executivo de uma conhecida plataforma de viagens teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O indivíduo foi detido em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, acusado de subtrair obras de arte de um hotel e um escritório de arquitetura. As investigações, baseadas em imagens de câmeras de segurança, confirmaram sua participação nos crimes.
A decisão judicial destacou a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública, citando antecedentes criminais relacionados a delitos patrimoniais. Enquanto isso, a empresa associada ao acusado, que já enfrentava polêmicas anteriores, teve seu cadastro cancelado pelo Ministério do Turismo, impedindo-a de operar no setor. Órgãos de defesa do consumidor exigem informações financeiras detalhadas da companhia, sob pena de multa diária de R$ 80 mil em caso de descumprimento.
A Secretaria Nacional do Consumidor afirmou que a empresa teve oportunidades para regularizar sua situação, mas não cumpriu as exigências mínimas. Em resposta, a plataforma de viagens alegou que as ações foram “mais políticas do que técnicas” e que houve ruptura nas negociações. O caso segue em aberto, com a defesa do acusado ainda não se manifestando publicamente.