Um ex-executivo de uma conhecida empresa de viagens foi preso em flagrante no Rio de Janeiro, acusado de furtar obras de arte de um hotel e um escritório de arquitetura na Barra da Tijuca. As ações foram registradas por câmeras de segurança, que mostraram o indivíduo removendo quadros das paredes e utilizando elevadores para transportar as peças. Em uma das tentativas, seguranças interromperam o ato, mas ele conseguiu fugir em uma motocicleta. O valor total dos itens subtraídos ultrapassa R$ 20 mil, com três obras avaliadas em aproximadamente R$ 23 mil. Parte delas foi recuperada em uma cobertura de luxo, enquanto uma permanece desaparecida.
A prisão ocorreu na residência do acusado, que tentou escapar pelo terraço ao perceber a chegada da polícia. A Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva, citando a “periculosidade” e a “pluralidade de condutas” como motivos para manter a detenção. As investigações continuam para apurar possíveis conexões com outros incidentes.
O caso chamou atenção não apenas pelo perfil do envolvido, mas também por seu histórico recente de polêmicas, incluindo disputas com clientes e ex-funcionários. Durante a pandemia, a empresa sob seu comando enfrentou crises financeiras devido à venda de pacotes de viagem abaixo do valor de mercado, gerando insatisfação entre consumidores. O episódio reforça discussões sobre conduta empresarial e responsabilidade legal.